domingo, 25 de março de 2012

Overkill: os discos que mudaram a vida de Bobby Blitz

O vocalista do Overkill, Bobby Blitz Ellsworth revelou ao Noisecreep quais foram os cinco álbuns que mudaram sua vida.




Overkill – Feel The Fire (1985): Sem se apoiar tanto no ego, mas na sorte. Feel The Fire mudou minha vida. Até seu lançamento eu estudava e trabalhava em meio turno, além de me dedicar à banda. De repente, estava gravando, depois em um avião, meio bêbado, aterrissando em Munique, uma semana após o acidente nuclear de Chernobyl, lendo uma carta da minha mãe me dizendo para ficar longe de vegetais e coisas verdes em geral (exceto nosso logotipo, é claro). Suponho que todos tenham lembranças de como músicas e discos mudaram suas vidas, mas esse foi uma virada total. Não teve mais volta.



Judas Priest – Sad Wings Of Destiny (1976): Uau, faculdade, cervejas, baseados e um disco matador! Já tinha escutado Rocka Rolla, mas não teve o mesmo impacto. Sad Wings fez tudo em meu quarto se transformar em couro e aço. Como Halford alcançava aquelas notas? Você começa ouvindo o disco como um mero mortal e termina como um Deus Headbanger. Mais do que um álbum, isso é uma religião.




Motörhead – No Sleep ‘Til Hammersmith (1981): Simples, direto ao ponto, reacionário, rebelde e ao vivo, cara! Não dá nem para pensar apenas colocar mais alto que qualquer um se atreveria!



Queen – Sheer Heart Attack (1974): Nunca ouvi nada parecido até então. Não sei porque gostei, parecia contra todos os meus princípios, mas amei. Era como uma experiência pessoal a cada nova escutada. Como quatro caras conseguiam fazer aquilo! Cantavam e tocavam em um tempo sem a tecnologia atual. Passei por várias emoções escutando esse disco. E o primeiro show de verdade que vi foi deles, em New Jersey, aos 15 anos. Obrigado, Freddie!



Ramones – Rocket To Russia e Road To Ruin (1977/1978): Esses dois discos traziam energia, simplicidade e crueza, com músicas memoráveis, prontas para se cantar junto. Me tornei metade Headbanger, metade Pinhead.

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